terça-feira, 24 de novembro de 2009

Crônicas duvidosas de sólidas, e talvez saudáveis, irmãs: solidão e saudade

Saudade e solidão, tão solidamente unidas de forma tão expressiva. Uma mora na distância física e a outra na distância que cada um impõe a si mesmo, por motivos próprios, para se manter distante dos outros. As vezes parecem tão loucamente diferentes quanto estão próximas. Não seria um amargo e cruel trocadilho da vida reconhecer quando solidão e saudade andam juntas? Quem, e porque, viria primeiro? Pergunte ao ovo ou a galinha...se eles souberem também aproveite e diga que pedi que me dissessem o que é estar sozinho? E também se a mente tem poder pra alcançar algo tão distante e desconhecido que se quer conhecemos a forma...pois assim alguns se sentem. Saudade do que não se conhece não é apenas temas de músicas sabe camarada...
Talvez a solidão nesse caso venha como tentativa de se concentrar e reconhecer em cada detalhe do dia a dia qual o motivo de sua saudalidão. Eu sei e não sei, e por saber apenas o que sei peço aos que sabem que continuem cada vez mais sabendo até saberem o que sabem e também o que querem saber. Quem sabe assim conseguem explicar toda essa dúvida. Quem sabe assim conseguem reconhecer os motivos pelos quais sofrem e conseguirem resolvê-los, ou repreendê-los se assim preferirem. Ou ainda serem mais felizes se não sofrem com a solidão e a saudade porém, se são capazes de tais façanhas peço-os que me ensinem tal segredo pra que eu não perca meu tempo tentando achar felicidade onde só acho tristeza...

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